Sarah casou-se com o filho de Oliver Winchester, fundador da companhia que criou a arma, e herdou a fortuna da empresa após a morte de seu marido. Mas não foi apenas isso que a moça herdou – aparentemente ela também ficou com a revolta daqueles que perderam a vida por uma Winchester.
Depois que se tornou viúva, Sarah passou a ouvir barulhos, gritos e pancadas por toda a casa. Assustada, saiu a procura de uma médium espírita, que, por sua vez, informou que Sarah estava sendo alvo do ódio dos espíritos mortos por Winchesters e aconselhou a mulher a mudar de casa e, uma vez que encontrasse o lugar certo, promover uma reforma para que os bons espíritos pudessem se acomodar em sua nova residência.
Acontece que Sarah criou uma compulsão por reforma: a partir do momento em que encontrou a casa, a mulher Winchester só parou de reforma-la quando morreu, 38 anos depois. Durante esses anos as reformas aconteciam 24 horas por dia. Sarah não contratou arquiteto e nem engenheiro: segundo a lenda ela era guiada pelos bons espíritos. A moça mandava construir quartos e os quebrava no dia seguinte; mandava levantar escadas que acabavam no teto; portas que davam para paredes; criava cômodos e os selava; ordenava a criação de passagens secretas.
Dizem que ela nunca dormia no mesmo quarto duas noites seguidas. O saldo da reforma só pôde ser contabilizado após a morte de Sarah: 160 quartos, 2.000 portas, 10.000 janelas, 47 escadas, 47 lareiras, 13 banheiros e 6 cozinhas. É visto por muitos como a casa mais assombrada dos Estados Unidos.
quem cuida da casa
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